Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Falar em público?

É preciso falar bem!

Falar em público nem sempre é uma tarefa fácil. Chega a ser um grande incômodo em caso de timidez, em qualquer etapa da vida. Há quem se sinta nervoso, ou mesmo desesperado, com a necessidade de falar em público, mesmo que seja diante de pessoas conhecidas ou para uma nova plateia.

Este sentimento, na verdade, é mais comum do que se imagina. As pessoas, de um modo geral, não são estimuladas, desde cedo, a expressar em público os seus pensamentos e conhecimentos específicos, e isso gera bloqueios e dificuldades por toda a vida. É o que chamamos atualmente de Condicionamentos Sociais.

Nem a família, nem a escola e nem a sociedade ajudam ou estimulam corretamente nossas crianças a desenvolverem suas habilidades de expressão. Os pais querem que seus filhos sejam os melhores da turma. A escola deseja que seus alunos sejam os mais representativos. E a sociedade exige pessoas com desenvoltura para assumir funções e responsabilidades. Mas pergunto: quais dessas instâncias verdadeiramente ajudam, desenvolvem e estimulam tais habilidades em nós? Resposta: nenhuma.

O resultado desse processo é que temos crianças retraídas, adolescentes tímidos e adultos frustrados. Na medida em que cresce e se desenvolve o indivíduo irá agravando este quadro. Isto porque ele será mais cobrado enquanto estiver assumindo maiores responsabilidades. Percebemos claramente este resultado quando observamos o desempenho de um universitário ao apresentar um seminário, um profissional quando apresenta um projeto, um professor ao realizar uma aula.

Somos condicionados – mesmo que de maneira pífia – a aprender, a juntar, a ter conhecimento. Mas ninguém nos ensina a transmiti-lo. Na prática as pessoas aprendem, passam a conhecer determinado conteúdo, mas não conseguem transmitir o que aprendeu. Quem nunca teve um professor que não conseguia desenvolver os assuntos em sala de aula? Certamente, este mesmo professor, era detentor de um bom currículo, de uma boa experiência na área específica. O que faltava então para ser um bom professor? Rapidamente podemos afirmar que lhe faltava: didática. Correto? Sim. Mas faço uma pergunta: se este professor conseguiu aprender todos os conteúdos da sua área, agregando-lhe um bom currículo, onde está o problema? É exatamente neste ponto que retorno minha defesa: fomos condicionados a aprender, a juntar, a ter conhecimento. Mas ninguém nos ensinou a transmiti-lo.

Por isso é importante que o profissional que lida, no seu cotidiano, com pessoas e públicos distintos procure identificar suas fraquezas e fortalezas na Oratória. Falar bem não é um detalhe, mas um modo de vida. Quem pensa e fala bem certamente será vitorioso. Sempre aviso aos meus alunos: ninguém segue um fracassado. Muito menos compra algo de um. Daí a importância de Falar Bem para transmitir uma imagem de Autoestima, Confiança e Credibilidade ao seu cliente ou seu público.

Algumas orientações:

Para falar bem é preciso ter o que falar. Por isso, ler é fundamental para ser um bom orador. Leia muito, mas não fique restrito a leituras apenas da sua área de atuação. Procure ler sobre assuntos atuais. Lembre-se que estamos vivendo num mundo globalizado e você deverá ter uma compreensão do que acontece em sua cidade, estado, país e no mundo. Costumo dizer aos meus alunos que eles devem ler até bula de remédio. Então, leia constantemente.

Quando for necessário se apresentar em público, independente do tamanho da sua plateia, atente-se para sua postura corporal. Procure estabelecer uma postura firme que transmita segurança e credibilidade. Canalize sua energia para seu público e não para o chão. Controle seus gestos dos braços e mãos para que eles não desvirtuem seu público do seu discurso. Dirija seu olhar para as pessoas. Elas precisam perceber que você fala para elas e não para o chão, para as paredes ou teto. E lembre-se de agir com naturalidade procurando satisfazer seu público.

 

Um fraterno abraço,

Prof. Jailson Pinheiro

Educador, Psicoterapeuta, Neurocientista membro da SBNeC – Sociedade Brasileira de Neurociência e Comportamento, baiano, Jailson Pinheiro é Comendador através da Ordem do Mérito Americano (ORDER OF AMERICAN MERIT MEMBER). Criador da Abordagem Neuroemocional, da Terapia Neurossistêmica, da Análise Emocional e da Leitura Emocional em Desenho Infantil e Adulto. Formador e mentor de profissionais de alta performance no Brasil e no exterior.

Comente o que achou:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Veja mais